RBA traz principais mudanças e tendências realizadas no mercado de trabalho
Se há exato um ano alguém descrevesse o cenário atual, de pandemia e crise econômica, ninguém acreditaria. Além de mudar a rotina de bilhões de pessoas, a Covid-19 mudou, também, as relações com o trabalho.
Em meio a incertezas sobre o futuro e ao que pode ser o ‘novo normal’, há profissionais que deixaram de tentar controlar o cenário ao seu redor e buscaram adequar-se a ele. Foi o caso da psicóloga Larissa Albertin, de Belo Horizonte-MG.
Ela conta que antes da pandemia já tinha o desejo de se mudar para outra região do Brasil ou para o exterior. Embora houvesse dúvida sobre as consequências de sua decisão, amparada por resolução que autorizou o atendimento remoto, ela decidiu experimentar a nova modalidade profissional e gostou.
O trabalho remoto permitiu não apenas realizar suas tarefas de outra maneira, como também abriu a possibilidade de atender pessoas que moram em outras cidades, estados e países*. Antes, a distância era uma rotina que a cansava, em razão dos atendimentos realizados em Belo Horizonte-MG e em seu outro consultório, localizado em São Gonçalo do Sapucaí, no interior do mesmo estado.
*Rodapé: Exemplos de oportunidades e tendências do mercado foram mostrados na edição passada da RBA (136), nas matérias “Em ritmo de Recuperação” e “Economia Criativa”.
“No caso da psicoterapia remota, o mesmo processo em âmbito virtual não demanda rompimentos e recomeços a cada mudança que eu fizer. Pelo contrário, agora posso continuar trabalhando com meus pacientes: a todo o momento e onde quer que eu esteja”, ressalta.
Ainda que a modalidade de trabalho seja prática, Larissa admite que sente falta da sala de atendimento. Por vezes, o paciente que está do outro lado da linha não tem espaço com privacidade e silêncio para acontecer a sessão.
Perguntada se os clientes aprovaram o novo tipo de atendimento, ela conta que a inovação foi bem recebida. Relata que os efeitos da distância são amenizados via plataforma virtual que simula as salas de atendimento e de recepção, com imagens e sons que as caracterizam.
“Após a pandemia, o atendimento a distância deve se manter como um recurso de trabalho. É possível que eu ainda volte a realizar atendimentos presenciais, mas certamente eles não serão o meu recurso principal”, define.
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Por Leon Santos – Assessoria de Comunicação CFA