Profissionais de administração já contam com Projeto de Lei que institui o piso salarial nacional. Protocolada na tarde desta quarta-feira (19/10), em Brasília, na Câmara dos Deputados, sob nº PL 2644/2022, o projeto é de autoria do deputado federal cearense Leônidas Cristino. O parlamentar contou com o apoio e articulação técnica do presidente do CRA-CE, Adm. Leonardo Macedo.
Além de Leonardo Macedo, o conselheiro federal pelo Ceará, Adm. Rogério Cristino, e os administradores Fábio Macedo (Acre) e Jorge Cabral (Sergipe) estiveram reunidos, na última segunda-feira (17/10), no gabinete do deputado Leônidas Cristino para o momento de assinatura do Projeto de Lei que beneficia milhares de profissionais de administração.
Conforme o projeto, o valor mínimo para a remuneração do profissional da Administração na administração pública é de R$ 7.272,00. De acordo com Leônidas Cristino, “o profissional de administração, por seu conhecimento científico, diferencia-se de outros profissionais quanto à aplicação de suas habilidades sistemicamente, combinando recursos, sempre com um olhar adiante, interdisciplinar, interagente e dinâmico”, justifica o parlamentar.
Para o Adm. Leonardo Macedo, a proposta é válida e vai dar um grande impacto positivo na sociedade. “Com a oficialização do piso, a profissão vai atrair e reter competências, o que vai permitir mais valorização de nossos profissionais. Vale lembrar que o piso nacional é válido apenas para o profissional que estiver com o registro regular nos CRAs”, destaca.
Segundo Leonardo Macedo, o momento é de união para todos os profissionais de administração. “A luta está só começando, mas a principal batalha foi vencida, que é a entrada no projeto de lei que valoriza nossos profissionais na administração pública”, afirma.
O presidente do CRA-CE lembra ainda que, em todo o País, os cursos de gestão, incluindo administração e tecnólogos, reúnem mais de 1,3 milhão de alunos matriculados.
“Valorizar o profissional de administração é fundamental para o desenvolvimento do País. Ele é indispensável para a geração de emprego e renda, a bem da sociedade, da melhoria das condições socioeconômicas e ambientais de forma sustentada. A sustentabilidade também perpassa pela abordagem da empregabilidade, inclusive dos profissionais de administração”, conclui Leonardo Macedo.